por Daniel Godri Jr
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Não sou supersticioso, mas geralmente, com exceção do Mário Jorge Lobo Zagallo, o número 13 é visto como um número associado ao azar. Isto é tão verdade que em alguns países não existem o 13º andar nos prédios e nem a poltrona de número 13 nos aviões. Sendo ou não um número do azar, aqui vão 13 dicas que se bem usadas com certeza lhe trarão um azar profissional muito grande: O fracasso como líder e conseqüentemente o seu fracasso profissional.Vamos a elas:
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1. Diga para uma pessoa que ela é um erro, que tudo o que ela faz dá errado. Esta é uma das formas eficazes de incutir em uma pessoa o gene do fracasso. Quando dizemos a uma pessoa que ela é um erro lhe tiramos o seu valor. E quando isto acontece, as pessoas começam a se “vender” por pouco. Por muito pouco largarão o emprego, por muito pouco poderão roubar e desviar dinheiro e enfim, por muito pouco já não se interessarão pelo bem estar da companhia.
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2. Não dê confiança a uma pessoa. Quando não damos confiança a uma pessoa estamos praticamente deixando claro que sabemos que um dia ela irá nos trair. É como se eu dissesse a alguém de maneira indireta “Olha eu estou de olho em você, sei que se der mole você vai me sacanear!” Por incrível que pareça não confiar é a melhor maneira de ser sacaneado. A pessoa pensa “Bem, já que ele espera que eu faça isso, é isto que eu vou fazer!” Claro que confiança nunca foi sinônimo de falta de prudência. É lógico que não vou contratar como financeiro da minha empresa alguém em quem eu não confie, mas existem muitos níveis de confiança para serem praticados.
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3. Trate-a como um número. Quando tratamos as pessoas simplesmente como um número produtivo que pode ser substituído a qualquer momento criamos pessoas individualistas, que não entendem seu papel no processo produtivo. Além disso, a falta de confiança é apontada como sendo uma das principais causa da desmotivação no trabalho.
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4. Não ouça suas opiniões e pode-a toda hora. Além de minar a criatividade, podar as opiniões e não ouvir as pessoas deixam-as desanimadas e imparciais a situação da empresa. Não espere que agindo assim seus funcionários fiquem alguns minutos a mais por dia trabalhando ou que “vistam a camisa da empresa”. Só se sente participante quem opina e vê que ao menos suas sugestões são ouvidas sem interrupções e preconceitos.
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5. Quando uma pessoa errar diga pra ela que você sabia que isto ia acontecer. Ah eu sabia que você não era capaz! Esta é uma maneira poderosa de desmotivar uma pessoa e fazer com que ela desconfie do seu potencial não chegando a se desenvolver. Uma pessoa que ouve muito isto se torna temerosa. Lembro-me de um colega no primeiro grau que todo jogo (todo jogo mesmo!!!) fazia um gol contra. Antes do jogo começar as pessoas já diziam: “Ei, o Fulano fica para o time de vocês!” O nervosismo do rapaz em não fazer gol contra era tão grande que advinhem!? Ele acabava fazendo gol contra.
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6. Não reconheça os acertos das pessoas. Embora eu também acredite que as pessoas devem ser as melhores naquilo que fazem independente de qualquer outro motivo tenho a certeza de que reconhecimento é muito importante. É através deste “reforço positivo” que deixamos claro do que gostamos e incentivamos estas atitudes para que se repitam. Deixamos claro que estamos observando as pessoas e que nos preocupamos com suas atitudes. Também mostramos que não vemos só as deficiências, mas também valorizamos os acertos e idéias criativas.
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7. Quando a pessoa tiver uma idéia brilhante diga que ela é paga para isto mesmo. É melhor dar uma cacetada em alguém do que dizer isto. Certamente você que esta lendo este artigo deve estar pensando. Ai, vou enviar este artigo pro meu chefe. Ou ainda vou imprimir um papel deixar na mesa dele e sair correndo. Claro que as pessoas são pagas para terem um bom desempenho, mas isto não significa que devem ser desvalorizadas e esnobadas por isto. Na verdade, a mesma pessoa que fala coisas deste tipo é a mesma que diz que na sua empresa o funcionário “não deve pensar” somente trabalhar. Só tenho uma coisa a dizer sobre estas pessoas: Faça uma previdência privada bem gorda. E urgente!
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8. Brigue muito por pouca coisa. Existem gerentes e pessoas que são os verdadeiros chatos. Brigam com o funcionário por 2 minutos de atraso que só aconteceu em 6 meses. Querem a cafeteira virada para o norte, querem que a funcionária use batom rosa em vez do vermelho e coisas deste tipo.
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9. Use dois pesos e duas medidas. Uma excelente maneira de desmotivar pessoas é em uma mesma ou similar situação tratar duas pessoas de maneiras distintas. Uma é exaltada a outra é xingada e, no entanto, a situação é parecida. Isto faz com que as pessoas comecem a perceber que as panelinhas se dão bem naquela empresa. Elas tentarão entrar para panela, custe o que custar, ou abandonarão a sua empresa ou, pior ainda, começarão a sabotá-la.
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10. Seja relaxado e faça de conta de que não está nem aí. Pior que o chato é aquele que é alheio a todas as coisas. Não está nem aí com resultados, com nada. Nem com a funcionária ligando pro namorado no Japão, nem paro garoto jogando paciência em horário de trabalho. Isto desmotiva porque os funcionários percebem que se nem o dono entrou no barco porque eles deveriam entrar?
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11. Ache-se superior as pessoas. Alguns se esquecem de que cargos, cartões de crédito, carros, são simplesmente coisas. Esquecem-se que mais importante do que TER é SER uma pessoa excelente. Talvez acreditem que vivam mais por terem cargos gerenciais ou de diretoria. Não é porque temos mais que somos mais. Existem dois tipos de pessoas que desmotivam as pessoas desta maneira: aqueles que pensam que são deus e aqueles que tem “certeza” que são deus.
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12. Seja indiferente com elas. Não responda quando lhe cumprimentarem, não olhe as pessoas nos olhos, finja que não as conhece e nem se dê conta da presença delas.
13. Xingue-as e critique-as na frente dos outros. Chame-as de “burro”, ignorantes, irresponsáveis, incapazes. Pior, faça isto com freqüência e em voz alta na frente dos outros. É uma das maneiras mais eficazes de fazer com que os índices de suicídios aumentem. E então 13 é um numero comum, da sorte ou do azar? Talvez seja um ou outro dependendo da sua decisão.
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Daniel Godri Junior é consultor e palestrante nas áreas de marketing, motivação, liderança e vendas; Autor do livro Mudanças e Oportunidades: 70 dicas para você vencer as montanhas do medo na vida e nos negócios e Venda Mais e MelhorApresentador do programa Desenvolvendo Talentos – TV Canção Nova;Especialista em Atendimento ao Cliente e Excelência em Serviços pelo Instituto Disney - Orlando - Flórida – EUA;Administrador de Empresas pela FAE Business School;MBA em Gestão de Negócios pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
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