O valor da Inteligência Emocional do líder nas organizações
As organizações inteligentes e competitivas estão investindo consideravelmente na formação de líderes, pois sabem que isso realmente vale a pena. Atualmente, as exigências são de que o líder em qualquer nível da organização seja um mentor, treinador, conselheiro, aliado, amigo e sempre com foco nos interesses da empresa e das pessoas que o cercam. São exigidos também competências em comunicação oral e escrita, capacidade de escutar, negociar, administrar conflitos, estabelecer estratégias, táticas e, é claro, influenciar positivamente o comportamento das pessoas com quem trabalha.
Além disso, espera-se que o líder possua qualidades como: honestidade, ética, energia, flexibilidade, comprometimento, empatia, sensibilidade, bom humor, consciência e humildade.
Concluo que a Inteligência Emocional é um fator crucial no sucesso da carreira de um líder. As emoções são fontes de poder pessoal mais poderosas que o poder de posição. Os sentimentos proporcionam informações vitais e podemos crescer com eles todos os dias. O que procuramos nos negócios e na vida não está lá fora, nas últimas tendências da tecnologia; está aqui, dentro de nós mesmos.
O líder inteligente emocionalmente tem consciência de seus hábitos e das pressões que sofre no cotidiano. Pressões, incertezas e mudanças o atingem por todos os lados e aí as capacidades desenvolvidas contam para a carreira porque o investimento maior é em si mesmo.
Há duas maneiras completamente diferentes de ter poder nesse mundo: os jogos de poder e a educação do poder.
Em um dos extremos está o líder sem sentimentos e, portanto, sem limites para suas necessidades, ou seja, egocentrado. A empatia não exerce muita força sobre esse tipo de líder, que precisa ser frio diante das expectativas de suas vítimas e que fará tudo para manter seu domínio.
Contudo, para se transformar num guerreiro emocional, torna-se necessária a educação do poder. O líder inteligente emocionalmente entende o funcionamento do poder como forma de crescimento, sabe quando deve tomá-lo, como compartilhá-lo e, às vezes, como abrir mão dele.
O problema é que, num sistema com base na dominação como o nosso, definiu-se erroneamente o poder como a capacidade de controlar outras pessoas. Infelizmente, grande parte das reflexões em torno do poder adota essa linha de pensamento.
Os líderes guerreiros emocionais são diferentes – são apaixonados, centrados e espiritualmente conscientes, se interessam pelo destino do próximo e se preocupam em não extrair o poder dos outros. Além disso, são capazes de reunir energia e aptidões suficientes para enfrentar os problemas com equilíbrio e sensatez. O líder emocional inteligente utiliza dez fontes do poder pessoal: equilíbrio, paixão, controle, amor, individualidade firme, lealdade inabalável, honestidade consciente, comunicação, informação e transcendência.
Marco Antonio Lampoglia http://www.vendamais.com.br/Lideranca/php/verMateria.php?cod=43319
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